11 de jan. de 2011

Simplesmente posso esperar aqui por você uma eternidade, uma tarde inteira


Ontem foi um daqueles dias em que tudo conspirou a meu favor, embora eu não tenha compreendido os sinais. Li o horóscopo  mais por um ato mecânico do que por acreditar que naquelas poucas linhas o meu destino estivesse traçado. Já imaginou se todos os nativos de escorpião encontrassem o amor da sua vida ontem? Haveria um déficit de homens solteiros (ainda maior) na face da Terra.

O domingo transcorreu na mais perfeita paz. Fiz uma matéria. Revisei. Publiquei. A tarde estava reservada para um passeio com os amigos. E como de costume, liguei o rádio e fui me arrumar. Já pronta, fui até o rádio para desligá-lo. Mas, eis que tocou aquela canção do Vercillo (que só por isso já seria especial). Mas não era apenas mais uma canção do Jorginho. Era justamente aquela que me faz lembrar você... "Há tanto céu tanto mar entre você e eu pra sempre." Mais um sinal que não levei à sério. Ouvi a música, recordei os bons momentos e segui.

No ônibus encontro você após meses da tua ausência. Fiquei desconcertada como da primeira vez. A palpitação, o nervosismo, nada mudou. Que bom! E que bom que para você também não. Somos os mesmos apaixonados de sempre. Mesmo desencontros depois. Minha vida encostou na sua e mais uma vez nos perdemos. Mais um desencontro até o encontro final. O horóscopo, a música,  os sinais, seus olhos procurando os meus, os meus tentando te achar na multidão... "Vai acontecer não importa o tempo que isso leve. Sei que é pra valer. Se não for assim, pra mim não serve." E seguimos cada um o seu trajeto. Mas aquela certeza de que um dia o conto de fadas se tornará real com direito a 'foram felizes para sempre', segue conosco. "Ventos de bons sentimentos voltaram a soprar por dentro."

10.01.2011