Promotor acusado de assassinato ganha
cargo vitalício e se livra do júri
O Órgão Especial do Ministério Público Estadual efetivou ontem (29/08/2007) Thales Ferri Schoedl no cargo de promotor de Justiça. Acusado de assassinar um rapaz e balear outro em dezembro de 2004 na Riviera de São Lourenço, litoral paulista, Schoedl, de 29 anos, ganhou direito a foro rivilegiado. Assim, em vez de enfrentar júri popular, ele será julgado pelo Tribunal de Justiça. Além disso, voltará às suas atividades de promotor substituto e continuará a receber o salário de R$ 10,5 mil.
Schoedl matou a tiros o estudante Diego Mendes Modanez, de 20 anos, e feriu o estudante Felipe Siqueira Cunha de Souza, que na época tinha 20 anos. O crime aconteceu na saída de uma festa. O promotor disparou 12 tiros em Modanez e Souza. Em depoimento, disse que voltava para casa com a namorada Mariana Uzores Batoleti, então com 19 anos, quando um grupo de mais de dez rapazes passou a mexer com a moça. Schoedl afirmou que agiu em legítima defesa.
Apesar da repercussão do assassinato, o julgamento de ontem não levou em consideração o caso de Bertioga. O que se analisava era a conduta profissional de Schoedl antes do crime. Dos 42 procuradores membros do Órgão Especial, 40 podiam votar, mas só 31 compareceram à sessão - 16 optaram por manter Schoedl no cargo e 15 foram contra. 'É lamentável. Ele não tem condições de permanecer na carreira. Demonstrou que não tem capacidade para trabalhar como promotor', disse o procurador-geral de Justiça do Estado, Rodrigo Pinho, chefe do MPE, que ofereceu a denúncia contra Schoedl. Os nomes dos procuradores que votaram pela permanência do promotor não foram divulgados.
Pinho informou que é possível questionar o resultado do julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público. 'A solução é o controle externo. A própria família poderá entrar com um pedido de providências e já confirmou que vai fazer isso.'
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo
Um promotor de justiça que promove a violência, o sofrimento e interrompe sonhos deve continuar no cargo? Deve continuar trabalhando como se nada tivesse acontecido? Talvez muitos digam que não. Mas não é o que o colegiado do Ministério Público de São Paulo decidiu. Portanto vamos continuar pagando a bagatela de R$ 10.500 para que o nobre promotor continue tendo mordomias, vestindo roupas de grife, comendo nos melhores restaurantes, viajando e caminhando nas ruas como um cidadão de bem.
Dá para acreditar na justiça?
Eu ainda acredito... na justiça divina.
"Eu ainda acredito na justiça LÁ DE CIMA"!
ResponderExcluirSó nessa...